Continuando a tese de que Dom Dinis teria tido uma relação difícil com Dona Isabel, um excerto do meu romance em que o rei se revela muito amargurado:
Naquele momento, Dinis odiou-a por ela o submeter ao que ele considerava tirania. Isabel era uma tirana, que o sujeitava às suas vontades e aos seus caprichos! E a Dinis pouco importava que tais vontades e caprichos adviessem da sua devoção e da sua espiritualidade. Recusando-se a cumprir os seus deveres primordiais, a chamada rainha santa, a quem ninguém se atrevia a pôr defeitos e cujas virtudes se exaltavam, cometia afinal uma falta imperdoável!
Porque lhe destinara Deus tal consorte? Por mais pecados que ele cometesse e por mais defeitos que possuísse, achava o castigo descomunal! Ele, que se impunha perante o reino, falhava com a própria consorte!
Isabel nunca lhe obedecera, nem nunca se lhe submetera, mesmo quando lhe dera a impressão de o fazer. Aquela rainha não acatava ordens de ninguém que pertencesse a este mundo!
O meu romance sobre Dom Dinis está à venda sob a forma de ebook, por exemplo, na LeYa Online, na Wook, na Kobo e na Amazon (pagamento em euros); Amazon (pagamento em dólares).
No Brasil, está disponível na Livraria Saraiva e na Livraria Cultura.
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